Confúncio foi um dos grandes mestres do Oriente (551- 479 a.C). Nasceu em Shantung, na antiga provícia de Lu. Aos 22 anos de idade, três anos após seu casamento, começou a ensinar, segundo dizia, a maneira de ser feliz. Procurou retirar, primeiramente, da antiga literatura chinesa todos os princípios que lhe pareciam essenciais ao desenvolvimento harmonioso de uma personalidade. O conceito fundamental da ética confunciana é Jen que se tem traduzido como “benevolência”, “humanidade”, “bondade”, “amor”, etc.
Confuncio pretendia ensinar as pessoas a viver com sabedoria. Firmava-se na experiência e nos ensinamentos dos antepassados, especialmente dos grandes monarcas, e suas exortações dirigiam-se, sobretudo, aos príncipes. Preocupavam-no aqueles que ocupavam posições de mando porque acreditava de um modo especial na força do exemplo para a renovação e educação dos homens. O exemplo era, para Confúncio, muito mais eficaz do que as leis e as sanções.
Segundo Ele, a boa conduta depende do domínio que o indivíduo exerce sobre si próprio. O comportamento individual se deve exteriorizar numa atitude compreensiva e amorosa perante o próximo. Concentrou-se então no ensino, na formação de discípulos.
Consta de seus ensinamentos que os pais devem ser eternamente reverenciados. Há uma supervalorização da tradição e de tudo o que nasce do exemplo e do ensino dos mais velhos.
Acreditava que o homem era naturalmente bom e que podia conservar sua bondade seguindo os exemplos dos antepassados virtuosos e vivendo em harmonia com seus semelhantes.
Suas idéias, conceitos e seus ensinamentos são perfeitamente aplicáveis em nossos dias. Queremos cidadãos éticos e melhores para um mundo mais humano.
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Dez Lições de Filosofia Chinesa – por André Bueno
pt.wikipedia.org/wiki/Confúcio
